Você sabia ?

Você sabe por que os furacões com nome de mulher costumar ser mais mortais ?

foto: Wikipédia





E a causa de essas tempestades “femininas” provocarem mais mortes vai surpreender você



Apesar de no Brasil não sermos imunes a fortes chuvas, enchentes e deslizamentos de terra catastróficos, por sorte não somos castigados por grandes tempestades acompanhadas de furacões ou tufões. E falando nesses fenômenos meteorológicos, você já percebeu que essas tempestades costumam ter nome? Aliás, se você tivesse que mencionar algumas delas — ou as mais mortais —, provavelmente se lembraria das que receberam nomes femininos.
Alguns exemplos, caso você não se recorde de nenhuma dessas tempestades são o Katrina de 2005, que deixou mais de 1800 mortos, o Sandy de 2012, que provocou 160 fatalidades e o supertufão Haiyan — chamado localmente de Yolanda — que arrasou as Filipinas no ano passado e deixou mais de 4 mil mortos. Em contrapartida, os gigantescos Andrew de 1992, o Ivan de 2004, e o Charley também de 2004, só causaram 29, 25 e 23 mortes, respectivamente.

Violência feminina

Gulfport, no Mississippi, depois da passagem do furacão Katrina
Mas por que as tempestades com nome de mulher costumam ser mais mortais? Pois não pense que isso tem a ver com o uma possível associação com ataques de TPM! Segundo o Discover, pesquisadores das Universidades do Arizona e de Illinois, nos EUA, depois de avaliar grandes tempestades ocorridas no país entre 1950 e 2012, concluíram que as que receberam nomes femininos são mais mortais por que são levadas menos a sério.
De acordo com a publicação, os pesquisadores descobriram que as pessoas se sentem menos ameaçadas com nomes femininos, percebendo-os como menos agressivos e perigosos. Em outras palavras, o estudo demonstrou que os estereótipos relacionados com o gênero — masculino ou feminino — podem ter consequências mortais. A pesquisa inclusive sugere que rebatizar o furacão Charley como Eloise poderia praticamente triplicar o número de mortos.

Reformulação

Vista aérea após a passagem do supertufão Haiyan nas Filipinas
Os cientistas explicaram que, influenciadas erroneamente — e inconscientemente — pela percepção de que uma grande tempestade com nome de mulher é menos ameaçadora, as pessoas acabam tomando menos precauções e ficam mais vulneráveis ao perigo. E, por estranho que pareça, essas atitudes com respeito às tempestades estão baseadas na forma como as pessoas acreditam que homens e mulheres se comportam.
Apoiados no estudo, os pesquisadores sugerem uma mudança na forma como as tempestades são chamadas. Atualmente, os nomes são escolhidos alternadamente a partir de uma lista pré-definida contendo nomes femininos e masculinos aleatórios. Essa metodologia foi proposta na década de 70, e os cientistas acreditam que chegou a hora de ela ser reformulada. Quem sabe seja mais efetivo batizar tempestades como Chuck Norris, Godzilla ou Kraken? O que você acha?



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