foto: plos one |
Pesquisa publicada recentemente mostra que não são apenas insetos que compõem a base alimentar das aranhas
Se você tem qualquer tipo de medo ou aflição relacionado às aranhas, é bom deixar um copo de água com açúcar preparado antes de começar a ler esta notícia. Cientistas dinamarqueses acabam de publicar um estudo no jornal científico Plos One afirmando que conseguiram observar um comportamento diferente do que se imaginava nas aranhas. E estamos falando de hábitos alimentares assustadores.
Depois de analisar o comportamento de vários tipos diferentes de aranhas, o grupo liderado por Trine Bilde chegou à conclusão de que os aracnídeos não possuem apenas insetos (e hobbits) no cardápio, mas também peixes de várias espécies. O pior de tudo isso é que tratam-se de diversas aranhas exibindo o mesmo. O pesquisador cita mais de uma dúzia de espécies da superfamília Lycosoidea, duas espécies da superfamília Ctenoidea e uma espécie da superfamília Corinnoidea.
Segundo o cientista: “Mais de 80 incidências de predação de peixes por aranhas semiaquáticas foram revisadas — observadas em fluxos de água limpa, rios, lagos, pântanos e lagoas. Nós conseguimos evidências que essa predação está espalhada geograficamente, ocorrendo em todos os continentes, menos a Antártida.”. O grupo ainda deixa tudo mais pavoroso detalhando o processo.
As aranhas não são nadadoras, por isso ficam aguardando nas margens das águas. Duas pernas são utilizadas para fixação em terra firma e o resto do corpo é projetado para a água, ficando imóvel até que algum peixe passe em sua zona de alcance. Quando isso acontece, a aranha ataca o peixe e injeta um veneno paralisante nele, tendo que apenas puxá-lo para o solo e então começar o processo de alimentação.
Fonte: Plos one
Imagens: Plos one