Por mais que os avanços tecnológicos nos permitam imaginar armas cada vez mais poderosas e impressionantes, é também um fato que a criatividade humana já era evidenciada há séculos quando o assunto é machucar outras pessoas. Já na Idade Média, período que foi do século V ao XV, haviam sido criados muitos métodos insanos para vencer combates e guerras.
Iniciado com a queda do Império Romano do Ocidente, esse período tenebroso foi marcado por pestes, fome, batalhas e disputas generalizadas, de forma que tudo contribuía para que a população da época morresse cedo e quase sempre de formas pra lá de dolorosas – o que certamente era piorado por armamentos e táticas de combate brutais. A seguir, você pode conferir algumas das armas medievais mais insanas já documentadas.
15 – Adagas triplas com mola
Usadas por espadachins, essas pequenas lâminas pareciam com uma faca de combate comum quando observadas de relance. A surpresa vinha quando, no momento mais apropriado, o seu usuário ativava um mecanismo de molas que abria mais duas superfícies cortantes e perfurantes – para o azar de seu adversário desavisado.
14 – Estrela da manhã
Com o surgimento das cotas de malha e outros tipos de armaduras, as armas cortantes comuns rapidamente se tornaram ineficientes em combates. A solução mais simples foi então substitui-las por versões refinadas dos armamentos contusivos que existiam desde os tempos antigos. Foi então que surgiu a estrela da manhã, uma maça composta por uma esfera de metal maciço com espinhos, presa diretamente a um cabo ou pendurada por uma corrente.
13 – Escudos de arma
A primeira vista, esses escudos redondos de madeira podem até parecer não ter nada de especial. O diferencia deles era a presença de um pequeno orifício que permitia a passagem dos canos das primeiras armas de fogo ou armamentos similares. Nada melhor do que unir defesa e ataque, não?
12 – Trabucos e catapultas
Muito antes do advento dos mísseis, os exércitos tinham que usar a criatividade para atacar e invadir locais reforçados, como castelos e cidades muradas. Pensando nisso, foram desenvolvidos os trabucos e catapultas, armas de cerco que eram usadas para lançar pedregulhos, explosivos e detritos em geral contra as fortalezas inimigas.
De forma mais “sutil”, esses equipamentos também eram usados para jogar cadáveres de pessoas e animais dentro das cidades reforçadas. A ideia era propagar doenças no abrigo dos inimigos, forçando-os a abrir suas portas e lutar do lado de fora.
11 – Arbalest
Ancestrais das bestas modernas, essas armas eram muito maiores do que as versões que conhecemos hoje e permitiam que seus portadores atirassem até dois virotes por minuto. Algumas pessoas as definem como armas injustas para a época medieval, já que permitiam atacar e matar soldados e cavaleiros habilidosos a partir de longas distâncias, tornando inúteis seus anos de treinamento.
10 – Quebradores de espadas
Esse tipo de espada especial vinha com resistentes e profundos “dentes” na região mais próxima da sua guarda. Espadachins habilidosos eram capazes de usá-las para desarmar seus oponentes, prendendo suas espadas nas protuberâncias e quebrando suas lâminas com um rápido e preciso movimento de pulso.
9 – Carruagens com foices
Feitas com algumas lâminas de dois gumes extremamente afiadas fixadas em suas rodas, essas carruagens eram usadas para diminuir rapidamente os números inimigos nos campos de batalha. Bastava que um homem tomasse controle e corresse no meio das tropas adversárias para que vários soldados fossem cortados ao meio.
8 – Óleo fervente
Dado que muitas vezes as tropas adversárias conseguiam alcançar a muralhas dos castelos e prontamente se punham a escalá-las, era preciso criar uma forma eficiente de impedir sua subida. E por que não escaldá-los com óleo fervente? O líquido rapidamente incapacitava quem fosse atingido. E se faltasse óleo, bastava fazer o mesmo com água.
7 – Pega-homens
Feitas especialmente para capturar pessoas que estivessem montadas em cavalos, essas armas exóticas consistias de estruturas amplas e afiadas com formatos variados presas nas pontas de madeiras longas. Uma vez que o alvo tivesse seu pescoço envolto pelo aparato, era praticamente possível escapar sem ter seu pescoço perfurado ou cortado por umas das pontas afiadas.
6 – Hunga Mungas
Por mais que seu nome soe engraçado, elas lâminas curvadas dotadas de múltiplas pontas não eram nenhuma brincadeira. Com as várias possibilidades de ataques que ela dá ao usuário, uma investida de alguém com uma dessas se tornava algo bastante imprevisível – e muito mais difícil de bloquear. Para coroar, elas ainda podiam ser usadas como armas de arremesso.
5 – Cadáveres e rios
Como dito quando falamos dos trabucos e catapultas mais acima, os corpos de vítimas de pestes e de animais adoecidos muitas vezes eram usados para espalhar doenças por dentro das fortalezas inimigas. E quando uma das grandes armas de arremesso não estava disponível, a solução era despejar os cadáveres nos rios mais próximos, infectando o suprimento de água dos adversários.
4 – Culverins
Os ancestrais dos primeiros canhões de grande porte, os culverins eram armas de fogo medievais feitas para serem usadas quando os soldados estivessem montados em cavalos. Muitas vezes elas eram utilizadas em ataques coordenados, quando uma tropa de cavaleiros passava correndo por seus alvos, cada um disparando uma vez no trajeto.
3 – Estrepes
Feitos de pregos e outros metais retorcidos, esses pequenos espinhos portáteis eram especialmente úteis na hora de fugir da cavalaria inimiga. Durante o combate, uma grande porção deles poderia ser espalhada no terreno entre os dois exércitos, diminuindo o avanço das tropas adversárias.
2 – Escudos-lanterna
Com funções das mais variadas, esses escudos especiais poderiam ser considerados os canivetes suíços dos escudos medievais. Como se não bastasse seu uso no bloqueio dos ataque inimigos, eles também eram equipados com lâminas, pequenas lanças serrilhadas, manoplas de combate e muito mais. Chegar perto de um guerreiro com um desses certamente não era uma boa ideia.
1 – Garra de Arquimedes
Desenvolvida para proteger a cidade de Siracusa da invasão dos romanos, esse aparato tem um funcionamento que chega a parecer mentira. Quando um dos navios inimigos se aproximasse do muro que protege o local do lado do mar, a gigante “mão” de madeira levantaria sua ponta até que a embarcação virasse e naufragasse.
E você, conhece outras formas criativas criadas por nossos ancestrais para vencer batalhas? Deixe sua contribuição nos comentários.
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