O parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, é o mais antigo da América do Norte e, só para você ter ideia do tamanho da coisa, abrange uma área de quase 9 mil Km². O parque é famoso pela grande quantidade de nascentes termais capazes de entrar em erupção frequentemente. Além disso, Yellowstone é conhecido também por ter a maior caldeira vulcânica da América do Norte, fazendo com que muitas pessoas, obviamente, tenham medo de que o apocalipse comece por ali.
A cada 600 mil anos o parque era cenário do que os cientistas chamam de supererupção, que são consideradas extremamente grandes, chegando a ser 6 mil vezes mais potentes que as erupções do temido Monte Santa Helena. Essas supererupções geram muita cinza, o que hoje poderia cobrir a cidade inteira de Denver, no Colorado. Sem falar nas cinzas que alcançariam mais 19 estados norte-americanos. Muita terra passaria a ser considerada totalmente infértil.
Uma tragédia desse porte poderia asfixiar muitas pessoas e, inclusive, alterar o clima de diversas regiões do mundo. A última vez que algo do gênero aconteceu foi há 630 mil anos – daí vem o medo de que o Yellowstone resolva acabar com o planeta. Felizmente, especialistas em geologia afirmam que não há indícios de que isso possa acontecer de novo. Estudos sobre a atividade vulcânica de Yellowstone indicam que o local está se tornando menos sismicamente ativo ao longo dos anos.
De acordo com o National Park Service, o máximo que pode ocorrer nos próximos anos é um aumento na atividade de fluxo de lava, o que é facilmente administrável, já que é possível evacuar em tempo e com segurança. Como o intervalo entre uma supererupção e outra parece ter mudado, a expectativa é de que algo do gênero aconteça somente daqui a 1 ou 2 milhões de anos. Não há o que temer, então. Pelo menos não nessa vida.
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